Hola chicos!
Depois de uma longa viagem que durou quase um dia e de uma passagem por Milão (onde deu para comprovar que é a capital da moda e pouco mais, mas evitou que passássemos 5 longas horas no aeroporto), lá chegámos a Buenos Aires mesmo a hora do pequeno almoço, percebendo-se logo a maravilha da comida Argentina, com menus de todos os tipos, sendo o mais famoso de todos o café con leche e trés medias lunas (uma delicia).
Em relação à comida...é tudo bom e estupidamente barato (no primeiro jantar e não sei se foi o cansaço ou a desorientação, mas comemos um monte de empanadas por 2 euros). Agora que falo em empanadas, elas andam por todo o lado (literalmente)... mais um símbolo nacional (quem é que disse que a Argentina era só Tango).
Bem, pelo andar da carruagem acho que é bem possível que vá a rebolar até à Patagónia.
Deixemos (por agora) a comida e voltemos um pouco atrás. Chegámos então mesmo a tempo do pequeno almoço (Parece que nao deixámos...). Concluímos que se parássemos já não nos levantávamos, então decidimos virar a cidade à procura de um sitio para ficar. Às 6h da tarde e depois de muitos quilómetros nas pernas lá encontrámos um sitiozinho simpático bem perto da sede da ONG.
As primeiras impressões da cidade são óptimas, é muito europeia (que faz com nos adaptemos depressa), mas diferente o suficiente para não termos dúvidas que estamos bem longe de casa. O caos do trânsito faz com que não se sinta saudades de Lisboa e ainda não percebi o propósito das passadeiras, já que parecem não ter significado nenhum para os condutores porteños...passamos a vida a correr para atravessar a estrada e por pouco ainda não ficámos debaixo de um “colectivo” (os típicos autocarros de BA que parecem saídos de um filme dos anos 60). Fora isso a cidade é muito bem organizada, apesar de ser enorme é muito fácil uma pessoa orientar-se (o que não quer dizer que Eu não me desoriente esporádicamente...vale a Joana que está sempre em cima do acontecimento) e tem imensos autocarros (aqueles que parecem querer atropelar-nos) que chegam a todo lado.
Mas há algo especialmente curioso: os passeadores profissionais de cães que são basicamente pessoas cuja profissão é passear os cães de outras pessoas (pois claro). É hilariante, há um em cada quadra e chegam a passear mais de 15 cães ao mesmo tempo... imagine-se quando um se chateia...
Bem é tudo dos primeiros dois dias... hasta!